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QUADRO DE NOTAS – 2010/1

Caros, estas são as médias da turma matutina de Literatura Brasileira II. Bom recesso a todos!!

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E-BOOK: Word Origins, , 2008

The average English speaker knows around 50,000 words. That represents an astonishing diversity – nearly 25 times more words than there are individual stars visible to the naked eye in the night sky. And even 50,000 seems insignificant beside the half a million recorded in the Oxford English Dictionary. But looked at from an historical perspective, that diversity becomes more apparent than real. Tracing a word’s development back in time shows that in many cases what are now separate lexical terms were formerly one and the same word. The deep prehistory of our language has nurtured little word-seeds that over the millennia have proliferated into widely differentiated families of vocabulary.

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Prova: questões

1. A Literatura Brasileira do século XX, principalmente aquela identificada com os movimentos do Modernismo, é afetada por uma série de antecedências históricas no campo da arte e da cultura. Comente a forma como essas antecedências se relacionam e ajudam a dar forma a um dos mais importantes momentos literários brasileiros (10 linhas)

2. Por que não devemos reduzir o Modernismo brasileiro a uma única figura, centrada na movimentação em torno da Semana de Arte Moderna realizada por intelectuais e artistas de São Paulo? De que forma essa identificação entre São Paulo e o Modernismo interfere na imagem que formamos do Modernismo no Brasil? Que outros ambientes se formaram em torno das estéticas modernistas, nas décadas iniciais do século XX?

3. Quando falamos em Modernismo Brasileiro, podemos destacar ao menos três grandes “tendências” ou “gerações”. Quais são elas? Quais seriam as suas características mais marcantes?

Sérgio Vaz, o poeta que agita vida cultural da periferia de São Paulo

Ele é invocado, teimoso e original. Conheça o escritor que criou a Cooperifa, fenômeno que tem levado intelectuais e classe média à periferia.

Marcelo Min

COLECIONADOR DE PEDRAS
O poeta Sérgio Vaz tornou-se uma das vozes mais originais da periferia. Na foto, ele posa numa das “quebradas” da Zona Sul de São Paulo

O poeta Sérgio Vaz sofre de insônia. Por volta de 1 hora da madrugada, ele se aconchega à mulher, Sônia, e até dorme. Três horas depois, acorda com o coração em batida de rap no peito e as ideias falando alto, todas ao mesmo tempo na cabeça. Tem os olhos arregalados, as mãos não param quietas nem ele deitado. Ninguém, com exceção de Sônia, tem vontade de curar a vigília forçada de Sérgio Vaz. Por uma razão egoísta. A insônia desse homem entroncado, de personalidade marrenta e traços que parecem esculpidos por Mestre Vitalino – o célebre ceramista de Caruaru – tem despertado um Brasil que dorme mesmo quando acordado.

O dia começa pontualmente antes da hora na casa típica da periferia paulista, nos arredores de Taboão da Serra. Um portãozinho lá na frente e uma tripa de casas unidas por um corredor. A dele, onde vive com a mulher e a filha Mariana, de 16 anos, é a última. Na parede externa, Vaz mandou pintar uma praia com coqueiros no concreto para que pudesse pegar um sol nos churrascos de domingo. Com sua ironia afiada a cada madrugada, por uma mistura de amor e raiva, é na praia que ele recebe as visitas.

Quando acorda de supetão, antes de todos, mas com a sensação de estar atrasado para a aventura do mundo, Sérgio Vaz não come nada. Só engole um café com leite para não correr o risco de perder a insônia. Ele não come porque, a cada manhã, aos bocados e com todos os dentes, mastiga o biscoito fino do poeta modernista Oswald de Andrade (1890-1954). Como diz o historiador Eleilson Leite, um dos maiores conhecedores da cultura de periferia, Vaz faz ainda um pouco mais do que o escritor antropofágico sonhou: ele próprio se tornou “o biscoito fino que veio da massa”.

“As pedras não falam, mas quebram vidraças”
SÉRGIO VAZ, poeta da periferia

O mais recente produto da falta de sono de Sérgio Vaz estreou na úlitma segunda-feira: o “Cinema na Laje”. Tempos atrás ele acordara com esta inquietação: “Por que na periferia não tem cinema?”. E, já no sofá da sala, concluiu: “Se não nos deram cinema, vamos criar um. De graça”. Na estreia, reuniu mais de cem pessoas, algumas num cinema pela primeira vez aos 42 anos de vida, como a faxineira Rosilda de Souza. O público comia pipoca, mas também algo um pouco mais substancioso: jabá com mandioca, costela de porco com angu. A caráter, paramentado de vermelho e dourado, o pedreiro Piauí virou lanterninha. Ali, eram todos ao mesmo tempo plateia e protagonistas. O filme de estreia era um documentário sobre a Cooperifa, o produto mais espetacular da insônia de Sérgio Vaz. Ou, como ele diz: “O filme de ação mais romântico da breve história da nossa humanidade comunitária”.

Dizer que Sérgio Vaz criou o maior sarau de poesias do Brasil não dimensiona o significado da Cooperifa. A cada quarta-feira, nos últimos sete anos, centenas de pessoas vindas de todos os cantos da periferia paulista recitam e ouvem poesia num boteco de quebrada. Office boys, taxistas, funileiros, sorveteiros, empregadas domésticas, eles pegam o microfone e tomam conta da literatura, que nunca tinha sido deles até então. “Trabalho a vida toda com poesia e nunca vi uma plateia reagir assim”, diz a crítica literária Heloisa Buarque de Hollanda. “Sérgio Vaz e a Cooperifa democratizaram o uso da palavra, numa operação política brilhante.”

Vaz começou tomando uma fábrica interditada, em 2001, para fazer uma mostra cultural. Depois, vagou por muitos botecos, até instalar-se no bar do Zé Batidão, na Piraporinha, Zona Sul de São Paulo. O bar é passado e futuro para Vaz. Foi lá que ele trabalhou dos 12 aos 22 anos, no balcão, quando o dono era o pai. Um patrão implacável, mas também grande leitor, o pai ao mesmo tempo oprimiu e inspirou. Enquanto os meninos perseguiam na várzea o sonho que também era dele, Vaz escrevia furiosamente em papel de pão. Ao conhecer mais personagens reais do que qualquer escritor sonharia, o palmeirense acabou virando poeta. “Eu queria estar jogando futebol. Para me libertar, lia e escrevia muito”, diz. “Com Os miseráveis, de Victor Hugo, descobri que não existia só a miséria material, mas a humana, a que atinge todas as classes sociais. Foi uma grande descoberta.”

Quando o sarau de poesias ficou sem lugar, Vaz procurou o novo dono de sua antiga “senzala”. Zé Batidão é um mineiro com olhos que tudo veem, fala mansa. Quando alguém acha que o Zé está indo, ele já foi e voltou meia dúzia de vezes. Tornou-se “o mecenas da Cooperifa”. Até biblioteca criou, entrincheirada dentro do bar. Sobre a estante, os troféus de seu time, o Sete Velas Caveirão, ofuscam os clássicos.

De volta ao cenário da adolescência, Vaz inventou um “quilombo moderno”. Não só libertou a si mesmo, como arrancou os grilhões históricos que impediam a periferia de alcançar a palavra escrita. “A periferia não tem museu, não tem teatro, não tem cinema. Mas tem boteco”, diz. “Então transformamos o bar do Zé Batidão em centro cultural.”

Por Eliane Brum, para a revista Época, 06/03/2009

Cataguases – “Museu Vivo do Modernismo”

eulerluz — 15 de janeiro de 2008 — Obras de Niemeyer, Portinari, Djanira, Burle Marx, dentre outros, fazem parte desse documentário que mostra a cidade mineira de Cataguases, considerada como um “Tubo de Ensaio” do Movimento Modernista no Brasil.

Projeto Macunaíma Colorau

O Macunaíma Colorau é

O Macunaíma Colorau é um “lugar” político/criativo no qual índios, quilombolas e artistas se encontram para provocar uma reflexão sobre identidade étnica, meio ambiente e acesso a direitos. Partindo de ações/discussões envolvendo arte contemporânea e sociedade, num encontro/oficina todos produzem juntos obras como ações, performances, vídeos, textos e instalações. Este produto é mostrado em uma exposição plástica no entorno territorial destes povos/etnias, bem como em grandes centros urbanos próximos a estes territórios. Ao final ainda publicamos um catálogo multimídia (livro/DVD) com o registro destes processo/ações/exposições e vídeos autorais de cada povo.

A ação continuada nestes três anos resulta num processo desenvolvido no interior de Pernambuco, especificamente, nos territórios indígenas Xukuru, Truká e Kambiwá, nas comunidades quilombolas de Conceição das Crioulas e Castainho, nas cidades-sede dos municípios nos quais estes territórios estão inseridos (Pesqueira, Cabrobó, Ibimirim, Salgueiro e Garanhuns). Dentro deste processo ainda tivemos em Recife (PE) uma exposição de todo o acervo produzido. Exposição composta por imagens, vídeos e instalações, criados a partir de pesquisas, oficinas e da relação/interação entre os participantes.

Macunaíma Colorau é a possibilidade de comunicação se utilizando de meios que nem sempre são acessíveis e o consequente empoderamento de todos como cidadãos. Meios aqui entendidos não só como mídias técnicas (vídeo, impressos, etc), mas também alguns conceitos contemporâneos de expressão que muitas vezes ficam restritos a “elites estéticas”. O Macunaíma Colorau é arte contemporânea compartilhada como ambiente de criação e não entendida como obras enclausuradas e distantes da população. Macunaíma Colorau é política, arte, etnicidade, comunicação, cidadania, voz, identidade territorial e cultural, contemporaneidade, multimeios de expressão e celebração.

Acesse aqui.

DOWNLOAD: Manifestos modernistas (Manifesto Poesia Pau-Brasil, 1924; Manifesto Antropofágico, 1928)

Acesse aqui os manifestos do modernismo paulista de Oswald de Andrade.

Projeto | Brasiliana USP. UMA BIBLIOTECA DIGITAL PARA TODOS. .

“Livros… livros à mão cheia…
E manda o povo pensar!
O livro caindo n’alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o mar”.

Castro Alves, 1870

A proposta de formação de uma Brasiliana Digital parte de alguns princípios fundamentais. Para nós, a biblioteca digital que estamos construindo deve se nortear pelo seu uso esperado: a pesquisa científica e a investigação interessada; a educação formal e informal; o desejo de conhecimento e de formação dos cidadãos. A instituição desta biblioteca digital, que desdobra virtualmente o magnífico acervo da Universidade – tendo por ponto de partida a Biblioteca MIndlin – poderá, em médio prazo, oferecer um modelo tecnológico de gestão que possa se multiplicar por outras coleções e acervos. Sendo assim, a Brasiliana Digital se oferece como um instrumento de multiplicação, de universalização de acesso, de democratização dos meios que permitem uma formulação mais sólida da memória nacional e uma reflexão ampliada sobre a cultura brasileira.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

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Minisserie JK Completa (DVDRip / torrent)

A minissérie é dividida em duas fases e acompanha a vida de Juscelino Kubitschek desde a infância, sendo que no primeiro episódio é retratada a morte de seu pai, João César Oliveira, quando aquele ainda era um garoto. Logo, porém, a minissérie avança para a vida adulta de Juscelino que, tendo se formado em Medicina e se casado com uma jovem aristocrata, passando aparticipar da vida política de Belo Horizonte e Minas Gerais. Grande parte do apelo dramático da minissérie se encontra, durante este momento, na tensão entre o desejo reprimido de Juscelino em lançar-se à vida pública e sua relação com a esposa, Sarah, que não deseja que o marido se torne político como seupai. Esta tensão gerou um conflito que perdurou durante praticamente toda a primeira fase da minissérie. Na segunda fase, estando a família Kubitscheck já acostumada à vida pública de Juscelino, focaliza-se a ascenção política de Juscelino e, segundo previsões, o desafio enfrentado por ele para chegar à presidência (enfrentando tentativas de golpe) e a construção daquele que seria seu maior e mais criticado empreendimento, a cidade de Brasília.

Um dos pontos mais polêmicos da produção, porém, segundo algumas das críticas publicadas pela imprensa, foi o da inclusão de todo um conjunto de personagens fictícios que, segundo a minissérie, possuiria relações familiares com o protagonista, Kubitschek. Este conjunto de personagens criou um segundo núcleo dramático à minissérie, sendo muitas vezes mais focalizado que o núcleo principal durante diversos episódios e que contribui para atribuir um tom relativamente folhetinesco à produção, que do contrário ficaria restrita aos acontecimentos pretensamente históricos.

Titulo Original: JK
Título Traduzido: JK
Episódio: E01 ao E47
Gênero: Drama
Duração: 45 min
Diretor: Dennis Carvalho, Amora Mautner, Vinícius Coimbra, Maria de Médicis e Cristiano Marques
Data de Exibição: 2006
Tamanho medio dos episodios: 360Mb
Resolução: 512 X 384
Frame Rate: 25 Fps
Formato: DVDRip
Qualidade de Audio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Codec do Vídeo: XviD
Codec do Áudio: AC3
Idioma: Portugues

OBS:O TAMANHO TOTAL DA SERIE É DE 15 GB, DIVIDIDOS EM 5 PARTES DE 3 GB, PORTANTO AO ABRIR O PROGRAMA TORRENT, BAIXAR INDIVIDUALMENTE CADA PARTE, TIRANDO A SELEÇÃO DAS DEMAIS PARA NÃO OCUPAR MUITO ESPAÇO DA MEMORIA, PARA QUEM TEM POUCA FAMILIARIDADE COM BAIXAR VIA TORRENT, SUGIRO LER TUTORIAL, VEJA NO CABEÇALHO DO SITE.

DOWNLOAD TORRENT + TUTORIAL

2.200 microcontos inscritos no concurso da ABL

Mundo Digital, PublishNews – 03/05/2010 – Redação

A Academia Brasileira de Letras inovou e promoveu, entre 15 de março e 30 de abril, pelo seu Twitter (@abletras), um concurso de microcontos de até 140 caracteres. Como resultado, recebeu a inscrição de 2.200 textos e nada menos do que 6.200 novos seguidores. O resultado será divulgado no dia 1º de julho e os três primeiros colocados terão seus textos publicados no site e no Twitter da entidade e receberão, ainda, Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (1º), minidicionário da ABL (2º) e um minidicionário da Língua Portuguesa do professor e acadêmico Evanildo Bechara (3º).